Carol ONN
Eu o empurrei com toda a minha força e ele caiu no sofa do lado de Sabrina. Eu num reflexo puxei Sabrina pra perto de mim deixando ela em pé.O pai dela olhava com muito odio pra mim...pra nos duas.
Pai: que foi, ta defendendo a amiguinha?
Antes que pudesse me manifestar Sabrina falou primeiro...
Sabrina: nao pai, ela ta defendendo a namorada dela!
Os olhos dele pareciam que iam pegar fogo...nao sei se ela se arrependeu do que disse ou ficou com medo, mas encolheu o corpo e se colocou atraz de mim. O pai dela veio na minha direçao, acho que a intençao dele era me dar um tapa, mas quando ele veio consegui imobiliza-lo apenas pela mao
Pai: aaaaai garota, como voce faz isso?
- Aulinhas de defesa pessoal...Sabrina vai embora daqui.
Sabrina: nao, eu nao vou largar voce aqui com ele
- Sabrina, vai embora rapido! Anda! Meu carro ta na rua de traz, corre pra la e me espera.
Ela parecia relutante mas foi, abraçou a filha com força e saiu correndo pela porta de casa. O pai dela que estava sem forças, foi empurrado por mim ate o sofa. A casa dela era de dois andares, eu subi as escadas correndo e deixei ele la. Entrei no quarto dela e me tranquei la dentro.
Ja estava decidida, ia pegar algumas coisas dela e da criança, e iria pular a janela, naquela casa, com aquele louco eu nao deixava ela mais nem um segundo.
Peguei uma mochila bem grande e comecei a colocar roupas, dela e da menina, fralda, tudo que eu ia encontrando pelo caminho...nao demorou e eu comecei a ouvir ou murros na porta.
Fiquei preocupada, e se esse cara tivesse uma arma? Juntei mais algumas poucas coisas, e por fim fechei a mochila e fui pra janela, assim que joguei a mochila percebi que era bem alto...ele conseguiu abrir a porta, e tava com uma faca na mao...gelei.
Pai: perdeu
- vai fazer o que?
Pai: se voce sair daqui eu ligo pra policia
- Ótimo, e eu aproveito e conto como voce obrigou sua filha a transar com um homem por puro preconceito.
Ele podia ser qualquer coisa mais nao era burro, na hora ele abaixou a faca...ele sabia que esse caso ele perdia
- Perdeu otário.
Antes que ele mudasse de ideia e resolvesse fazer alguma coisa comigo por alí mesmo, pulei a janela e deixei ele la. Assim que cheguei ao chao cai de mal jeito e torci o pé de leve, nao conseguia andar direito mas tinha que sair dali de qualquer jeito antes que ele resolvesse vir atraz de mim.
Algumas poucas pessoas na rua me olhavam assustadas, mas nao fizeram nada pra minha sorte. Peguei a mochila dela e fui pra rua de traz, onde disse a ela pra ir, e ela estava parada encostada no meu carro acalmando sua filha que estava um pouco agitada.
Sabrina: ai amor que bom que voce ta bem!
Ela veio ate mim e eu a abracei forte...
- Agora entra no carro, agente tem que sair daqui o mais rapido possível
Sabrina: mas...
- Entra logo que é perigoso agente ficar aqui.
Ela entrou atraz com a filha dela e eu comecei a dirigir, mesmo com o pe machucado ( nesse tempo eu ja tinha tirado a carteira de motorista).
Sabrina: que bolsa é essa?
- sao as suas coisas, voce nao achou mesmo que eu iria deixar voce voltar para aquela casa né?
Sabrina: mas e meu pai? e se ele ir na policia? Eu ainda sou menor de idade
- Voce é menor de idade por 4 meses só, e outra, ele nao é otário de procurar a policia porque se nao ele que é preso... amor, eu vou te proteger, nao vou deixar nada nem ninguem te fazer mau.
Sabrina: te amo carol
- Tambem te amo princesa
Depois disso agente foi em silencio pro meu ap. Quando chegamos la coloquei as coisas dela no meu quarto. A katherine ja tinha dormido, entao, pra uma maior segurança, coloquei o colchão do quarto de hospedes no chao e deixamos ela dormindo la, enquanto fomos pra sala, acho que teriamos muito o que conversar...
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